segunda-feira, 30 de maio de 2011

BIBLIOTECA VIRTUAL CONVITE AO FILOSOFAR

O livro tem uma história que fôra construida no tempo mais profundo da humanidade, e é como um gene que corre na veia de cada ser humano. Ele nos últimos vinte anos tem ganhado diversos formatos e caracteristica que foge do conceito de livro, como os livros digitais que podem ser lidos em ipad, celulares, notbooks etc. Todavia, esses elementos não suplanta o valor e a riqueza que existe em fazer, construir, a leitura em um livro tradicional. Na verdade, creio que os livros digitalzados, virtuais, servem como uma pequena fonte de consulta, com a finalidade de saber se vale a pena adquirir o livro, ou como um meio para facilitar a elaboração de trabalhos academicos, sobretudo nos momentos que precisamos de um trecho do livro, ou comentar uma parte do livro, fazer uma resenha do mesmo. É com esse objetivo, de criar um intermédio entre o leitor e o livro que se encontra nas livrarias e ou bibliotecas, que disponibilizamos aqui, neste ambiente virtual, um pequeno acervo.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Uma história da educação: deitada atualmente em berço medíocre (II)

No vídeo anterior, observamos o discurso da Profª Amanda Gurgel, onde ela denuncia a situação da educação no Rio Grande do Norte, reflexo da situação em todos os estados brasileiros, para ajudar na compreensão e fundamentar a fala da professora, iremos trazer a tona alguns números, tristes números que justificam o título dessa série "Uma história da educação: deitada atualmente em berço medíocre" vejamos então:


Como justificar esses números na educação, quando estamos em um momento, onde a economia do país cresce de tal forma, comparando-se, inclusive, a economia dos maiores paises desenvolvidos? Momento em que o PIB é um dos maiores, tendo em 2010, alcançado seu maior crescimento nos últimos 25 anos, 7,5%.  Quais fatores explicam essa situação e qual a alegação dos nossos governantes para o dramático quadro da situação da educação no país? São essas questões que tentaremos responder nessa série.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Uma história da educação: deitada atualmente em berço medíocre

A filosofia está no mundo e o papel do filósofo é o de um agente capaz de refletir acerca de um momento, a fim de apontar outros horizontes e, enganjando na luta, construir uma realidade diferente. Assim, esse blog não pode deixar de lançar seu olhar, analisar, bem como contribuir para o movimento que tem se evidenciado nas últimas semanas entorno da situação da educação, movimento que, sobretudo, com o pronunciamento da professora Amanda Gurgel, tem ganhado força, primeiro no sentido de sensibilizar a sociedade para a situação da educação, mostrando que a educação é sim um bem comun e que o crescimento de um país passa indubitavelmente por essa via.  Segundo, no sentido de colocar a categoria dos profissionais da educação comprometidos com esse movimento, buscando angariar cada vez mais força e outros setores da sociedade em prol de uma causa que é comum. Terceiro, no sentido de que se pense e  reflita sobre os rumos da educação, já que ela não é fruto do trabalho, somente do professor, mas envolve toda as esferas sociais.
É nessa seara que iniciamos a partir de hoje, aqui neste blog a apresentação de alguns vídeos e materias que trate sobre a questão da educação, sua história, sua realidade e seus possíveis futuros.
Iniciaremos então com três vídeos da professora Amada Gurgel. No qual ela aponta aquilo que na verdade não é novidade para a maioria da população, mas que, conforme diz o poeta, a verdade, muitas vezes, tem que ser dita diferente, em um contexto diferente, por pessoas diferentes para tocar algo diferente na gente, a fim de fazer a diferença. E, isso conseguiu a professora Amanda Gurgel ao emprestar a sua voz, por essa razão ela merece abrir este espaço. Que o ato que ele demonstrou possa ser seguido e não se perca nos contos e anedotas de atitudes heróicas da nossa educação, mas que sirva para apontar caminhos, incentivar atitudes em favor da educação.

Vídeo 1

sábado, 21 de maio de 2011

Aumento salarial dos deputados: um debate mais profundo – Assis da Caixa


Quase todo eleitor reclama das mordomias e privilégios dos políticos, mas quando confrontados com práticas moralizadoras, muitos caem na armadilha clientelista.

Quando fui vereador em Conceição do Coité (2005 a 2008) recusei aumento salarial de 59%. Economizei mais de R$ 100 mil para os cofres públicos, mas, ao contrário do que imaginava, minha atitude não gerou grande repercussão nos meios políticos. E o que é pior, ainda recebi críticas de muita gente boa que achava que ao invés de recusar os privilégios, eu deveria receber o dinheiro e doá-lo a pessoas carentes.
A pergunta mais comum que ouvia era “para onde foi o dinheiro que você recusou?” Respondia que com a minha recusa o dinheiro ficou nos cofres públicos, a disposição dos gestores, no caso o presidente da Câmara de Vereadores e o Prefeito. Replicavam: “mas aí eles vão desviar…” Eu argumentava estar partindo do pressuposto de que os gestores são honestos e competentes, e que estava fazendo a minha parte e caso ele achasse o contrário mudasse de voto na próxima eleição. Aí vinha a tréplica invariável, reveladora da nossa cultura assistencialista: “Por que você não recebia o dinheiro e doava às pessoas carentes?”
Eu citava Montesquieu, que o papel do vereador é legislar e fiscalizar, que a assistência social é uma das atribuições do poder executivo e então perguntava: como eu poderia aceitar um aumento salarial que só foi dado aos vereadores e a nenhum outro servidor? Como poderia receber uma diária de valor superior ao salário mensal (à época era) da maioria dos funcionários? E, por fim, caso aceitasse o privilégio do aumento salarial de 59% e as diárias de marajás e os distribuísse com os pobres a conseqüência natural disso não seria eu querer salário e diárias cada vez maiores sob o pretexto de que com isso poderia ajudar mais e mais as pessoas carentes?
Apesar desses argumentos, poucas vezes consegui convencer o interlocutor de que a minha atitude moralizadora era a mais correta. Mas nunca me dei por vencido. Continuo acreditando que o falso altruísmo é, no fundo, uma armadilha. É puro clientelismo. O povo precisa cobrar mais  decência dos políticos.
Assis é funcionario da Caixa agência Conceição do Coité e preside o PT local

NA TRILHA DA HUMANIDADE: SUCESSO NO COLÉGIO IMPÉRIO E EM TODA COMUNIDADE


Nos dias 12/13/14 de maior /2011, o Colégio Império deu lugar para o Museu de História Natural e arqueolia Wilson Estevanovic.
Os alunos do Esino Médio prepararam toda a arnomentação deixando todo o espaço escolar ambientalizado. Foram eles, também, que monitoraram todas as sessões do Museu de forma muito campetente, mostrando o conteúdo e todos os conhecimentos adquiridos em suas pesquisas.

Dividido em várias sessões , o meuseu (Colégio Império) transformou cada sala de aula em um local da nossa história que partiu desde a paleontologia as áreas das novas tecnologias. Cada sala, então era um local que foi trilhado pelos visitantes e alunos, a trilha que esta fundamentado no projeto: Na Trilha da Humanidade.

As visitações ocorreram da seguinte forma:

Dia 12/05/2011 - Educação Infantil até o 5o ano FI

Neste dia a sessão do Iluminismo ficou fechada, pois lá havia uma guilhotina de verdade que era apresentada com o julgamento de Maria Mamão tal como se fazia na época da Revolução Fancesa, portanto inapropriada as crianças menores, eu mesma achei muito chocante e me assustou ver Maria mamão sendo partida ao meio, porém comer o mamão depois foi bem gostoso. Haja mamão!!!!

Dia 13/05/2011 - Fundamental II

 



 
Neste dia os alunos do 6o ano 9o ano puderam fazer a trilha da humanidade e percebi o alto grau de interesse e participação. Eles puderam ouvir os monitores (alunos do ensino médio e equipe do museu), traram fotos e se prepararam para fazer o portifólio (forma avaliativa para este segmento).
Neste dia, a sessão do ilminismos estava aberta e foram decapitados muitos mamões. Forte a cena, mas que levou a todos sobre uma grande reflexão e relação sobre os acontecimentos históricos e a importância da Revolução Francesa para o pensamento iluminista que gerou outras revoluções.

Dia 14/05/2011 _ Toda a comunidade do bairro e adjacencia

Neste dia os alunos ainda estavam com todo gás e a comunidade ficou entusiasmada com o trabalho realizado por todos os alunos e equipe escolar do Colégio Império. O sucesso foi comprovado pela transparência do público.

Para continuar lendo acesse o link do Blog da Profª Lusiane Carvalho 

domingo, 15 de maio de 2011

Uma trilha que não se esgota



"Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão."
Paulo Freire



Caros estudantes,
Tivemos a oportunidade, no período de 12 a 14 de maio de 2011, de presenciar o evento Na Trilha da Humanidade, momento em que desfrutamos da apresentação de alunos do 1º e 2º ano do Ensino Médio, orientados por   professores de diversas áreas desta instituição e também, acerca de vários temas, tais: palentologia, arqueologia, geologia, astronomia, evolução tecnológica, Egiptologia, Grandes civilizações, Revolução francesa. Cada stand ornamentado a carater do tema e repleto de um acervo, contou com a presença de um grupo de alunos orientados por um professor. Neste momento fomos agraciados com explanações bem elaboradas em torno de objetos e momentos históricos do planeta e da humanidade, o que sem dúvida nos possibilita uma reflexão filosófica e nos ajuda a compreender temas estudados na unidade que se finda: cidadania, responsabilidade, liberdade, escolha, ética, livre-arbitrio, consciência, felicidade, respeito, prazer, dor. Assim, com o objetivo de efetuar a nossa última avaliação da unidade e sabendo que não existe conhecimento isolado, mas que toda oportunidade é uma forma de construir conhecimento, ligar informações, concatenar ideias, reavaliar conceitos, aprender novos conhecimentos, enriquecer outros  conhecimentos, faremos uma atividade relacionada com o evento "NA TRILHA DA HUMANIDADE".


LEITURA FÍLMICA:




ATIVIDADE

1 - O stand "Grandes Civilizações" mostrou, através de dois personagens atenienses e dois personagens espartanos a realidade sociocultural das duas civilizações e, em um dado momento, falou-se da importância da filosofia para a construção da cultura de uma delas e a maneira como isso reflete em nossos dias. Com base no que fora visto neste stand fale sobre essa cultura e como a filosofia ajudou na sua construção.

2 - No stand de arqueologia e paleontologia vimos os fósseis de diversas espécies e a explicação detalhada e rica em cientificidade dos estudantes presentes. De que modo podemos ligar essas informações com o que aprendemos sobre necessidade, liberdade e responsabilidade.

3 - No stand de geologia e astronomia, vimos, por meio de explicações detalhadas e ricas em conhecimento acerca das pedras geológicas e dos dados astronômicos como existe uma espécie de ordem universal e planetária, também como o universo parece passar por momentos ciclicos de ordem e de desordem, como por meio de desastres tanta beleza fora construida, como as pedras preciosas, as estrelas, os planetas, as rochas e como cada uma delas tem sua singularidade. Sabendo acerca desses assuntos, fale como você usou seus conhecimentos construidos nas aulas de filosofia para compreender o que fora explicado nesses stands e quais dúvidas advieram e existem ainda hoje com você.

domingo, 1 de maio de 2011

A nau chamada terra, em meio as intempéries do oceano Universo e da insanidade do comandante homem

INTRODUÇÃO


Vimos na primeira unidade que existem eventos que ainda não podemos determinar seu acontecimento, como ocorreu, quando ocorreu. Entretanto, quanto a outros, podemos detalhar com mais segurança, isto é, os dados que nos são transmitidos, são mais confiáveis. Dentro desses acontecimentos, ou objetos de estudos, para sermos mais precisos, temos o planeta terra, sua origem, sua história e as transformações que ocorreram no mesmo.
A terra nos dá as pistas, nos mostra sua identidade e a fonte dessa identidade está, sobretudo na sua crosta. Ao coletarmos aquelas que são o fiel registro dos dados históricos terrestre, as rochas, descobrimos aproximadamente a idade desse planeta: 4,6 bilhões de anos. Descobrimos os diversos momentos pelo qual passou essa nave que abriga uma diversidade ainda não vista no cosmo. 
Ao iniciarmos a segunda unidade vimos que esse nosso planeta tem uma história que é denominada de tempo geológico da terra e vimos que a ciência que se debruça sobre os estudos da formação, origem, história e transformações do globo chama-se geologia. 
Ao estudarmos a geologia percebemos que a terra tem um início conturbado, caótico, diabólico (palavra de origem grega "diabállein" que significa lançar coisa para longe, separar, desagregar) e que essa era recebe o nome de pré-cambriano, essa era é seguida de outras eras e cada era marca uma fase da terra, como o ser humano que tem diversas fases, cada uma com uma singularidade.
Percebemos que para a terra ganhar essa feição atual, teve que passar por diversos cíclos, desde aqueles mais frios, aos mais quentes. Momentos que foram de impotância ímpar para possibilitar o sugimento da estrutura terrestre e abrigar vidas em sua superfície.
Percebemos, por último, que conhecer o planeta em suas diversas estruturas (interna, intermédiaria e externa), com seu movimento dinâmico nuclear, que provoca sérias transformações a nível litosférico e atmosférico, não só alimenta nossa curiosidade, ou nos dá os mecanismos para explorar melhor a terra, conhecer a terra também nos mostra que ela passou por momentos de caos e de ordem e que em vários momentos a ordem deu lugar ao caos e vice e versa, como também desperta em nós sentimento de medo, preocupação e respeito. Todavia, se antes os maiores vilões da vida na terra  eram os acontecimentos naturais, hoje parece que o maior vilão é aquele ser vivo, a criação aparentemente mais inteligente da terra, aquela que deveria ser para ela motivo de orgulho, mas que até hoje tem nos mostrado ser motivo de algo bem diferente.

LEITURA IMAGÉTICA

                                        John_Martin_-_Sodom_and_Gomorrah

LEITURA FÍLMICA:




LEITURA MUSICAL:



REFLEXÃO:

Então Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastem sobre a terra."  (Génese 1)


Depois vi o Cordeiro abrir o sexto selo; e sobreveio então um grande terremoto. O sol se escureceu como um tecido de crina, a lua tornou-se toda vermelha como sangue 


e as estrelas do céu caíram na terra, como frutos verdes que caem da figueira agitada por forte ventania.






O céu desapareceu como um pedaço de papiro que se enrola e todos os montes e ilhas foram tirados dos seus lugares. 
Então os reis da terra, os grandes, os chefes, os ricos, os poderosos, todos, tanto escravos como livres, esconderam-se nas cavernas e grutas das montanhas.





E diziam às montanhas e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que está sentado no trono e da ira do Cordeiro, porque chegou o Grande Dia da sua ira, e quem poderá subsistir?
(Apocalipese 6; 12 - 17)


Tarefa:

1- Faça uma leitura crítica e reflexiva do texto acima.
2- Analise a pintura que vem logo abaixo do texto olhando a mesma com o olhar de um geólogo, estabelencendo laços entre a pintura e o que foi lido e estudado sobre a terra.
3 - Assista o vídeo analisando as imagens e  por último a canção xote ecológico.
4 - Por último, veja essas duas passagens biblicas e reflita sobre elas.


Avaliação:

Responda no comentário deste blogger as seguintes questões:

1 - De que modo podemos aprender com as transformações ocorridas na terra e como você relaciona essas transformações, nossas aprendizagens, com a pintura, os vídeos, a música e a passagem biblica.
2 - Qual a perspectiva que você tem do futuro da terra e como você relaciona essa sua perspectiva com o que você tem aprendido sobre a história da terra e seu funcionamento estrutural?
3 - Será que o conhecimento da dimensão caótica presente no início da terra, na destruição de várias espécies ajudou a formar o imaginário de destruição do humano? Mas porque esse imaginário não foi suficiente para impedir a passagem humana de herói para vilão?
4 - Sabendo que a trilha não se esgota e "a humanidade caminha com passos de formiga" vamos relacionar nossos conhecimentos sobre geologia e paleontologia aprendidos no evento "Na trilha da humanidade" para explicar como os fenômenos geológicos ocorridos nas diversas épocas do "tempo profundo" e os diversos fenômenos naturais, tectonismo, vulcanismo, terremotos, maremotos, tsunamis, pode nos ajudar a compreender realidades como a formação dos continentes, catástrofes naturais e cultura.