Introdução:
Esta é mais uma atividade individual de geografia, como requisito para pontuação na unidade. Ela tem como objetivo, ser mais uma a auxiliar, quanto ao conhecimento do continente europeu. Onde os estudantes terão que responder, postando no comentário desta postagem, o que é solicitado.
Atividade:
1 - Acerca da Europa, complete as lacunas:
A ____________ é uma grande potência mundial, está situada no continente europeu, tem sua própria moeda denominada libra, sendo um país que não faz parte da eurozona.
O ______________ é o menor país do planeta, tem uma área de 0,44Km2 e 800 habitantes.
A _______________ é o berço do ocidente, muitas das idéias, conhecimentos que temos no ocidente tiveram início neste país. Veja ao lado sua bandeira .
A ______________ é um país situado na Europa Meridional, tem um clima mediterrâneo ao sul e sua capital foi, no passado, centro da civilização ocidental.
A ___________________ é o país com o melhor PIB da Europa. Localizado na Europa Central foi no passado o centro da reforma protestante.
2 - Poste uma redação de 15 linhas que tem como tema: "O que eu aprendi estudando sobre a Europa"
quinta-feira, 21 de julho de 2011
segunda-feira, 18 de julho de 2011
PRODUÇÃO DOS ESTUDANTES
A Filosofia é um campo do saber que exige a leitura e a escrita. Ler, reler, discutir, pesquisar escrever e reescrever é uma realidade eminentemente presente para aqueles que começam a adentrar no âmbito da Filosofia. Na minha atividade docente logo cedo percebi algumas dificuldades basilares que torna a aprendizagem do filosofar difícil: Como será possível adentrar no mundo dos filósofos, em suas teorias e na estratagema criada pelos mesmos para resolver uma aporia, se nossos jovens não estão habituados com a leitura? Como é possível começar a escrever se o processo de escrita requer um cabedal teórico, requer uma mentalidade capaz de perceber as artimanhas do texto, perceber os conectivos adequados para traduzir um pensamento, para transformar ideias e compreensões temáticas em escrita? Diante de tantos porquês a única saída possível é começar e começar escrevendo. Foi assim que idealizei o primeiro projeto de pesquisa e produção filosófica e também literária em torno de uma obra. Inicialmente começamos com obras do acervo filosófico, onde cada série fica responsável por uma obra especifica de um filósofo, o critério para escolha da obra esta sempre ligado ao conteúdo da grade temática de cada série. Para o primeiro ano a obra indicada geralmente é o Banquete de Platão, ou O Discurso do Método de Descartes. O segundo ano trabalha com a Ética a Nicomaco ou algum livro da República de Platão. Por fim, o terceiro ano fica com o Contrato Social de Rousseau, O Capital de Marx ou O Príncipe de Maquiavel. Além da leitura e discussão da obra a partir dos conteúdos do módulo de filosofia estudados em sala de aula, os estudantes são avaliados por suas produções: um artigo dirigido, um ensaio dirigido. Em 2013 e 2014, para ajudar na melhoria da produção final, o projeto passou a ser realizado em conjunto com a disciplina de Língua Portuguesa e assim no 2º ano do Ensino Médio a escolha da obra foi modificada, passando a ser utilizada a obra Vidas Secas do escritor Graciliano Ramos, onde é possível estabelecer o diálogo entre filosofia e literatura, bem como trabalhar com mais rigorosidade a forma de escrita. Em 2014 o Projeto com o 3º ano do Ensino Médio ganhou uma nova roupagem, uma vez que os estudantes já estão habituados com a forma de ler, pensar e escrever, haja vista que vinham caminhando nesta prática por dois anos, o projeto foi modificado para o 3º ano do Ensino Médio passando a ser Um Concurso de Artigo. Veja mais sobre na área de Projetos.
SEGUE ABAIXO ALGUMAS PRODUÇÕES
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Apreciação minuciosa da obra literária
Milena Miranda
3º EM
Apreciação minuciosa
da obra literária
O
príncipe escrito por Maquiavel.
Elaborada para
requesito de nota para Iº unidade do curso de Filosofia, com propósito de
maximizar a argumentação, fundamentar e adquirir conhecimentos políticos
entrelaçados com conceitos históricos antigos que permeiam na
contemporaneidade.
Orientador: Prof. Cleidson Oliveira
Prefácio
Photo Luis Machado |
Por meio de uma critica como cidadão e
analisador parcial será destrinchado informações da obra, das aulas em sala
para ser elaborado respostas condizentes.
1.
Concepção
central do livro
...quando se ocupa
Estados em uma província disforme de língua, de costumes e de valores, aparecem
as dificuldades; e aqui é preciso ter grande sorte e grande capacidade para
mantê-la.
(Maquiavel 1532, O príncipe, p.13)
... eu lhes respondi
que os franceses não entendiam de Estado, porque se entendessem, não teria
deixado que a igreja se tornasse tão grande.
(Maquiavel 1532, O príncipe, p.20)
...por medo foram
constrangidos a obedecer e a firmar um governo do qual se fez príncipe. E
mortos todos aqueles que, por estarem descontentes, poderiam ofender-lhe.
(Maquiavel 1532, O príncipe, p.42)
Conceder
ao homem como ser pensante a ideia de buscar, manter e fazer manutenções do
poder adquirido a longo ou curto prazo por meio de sacrifícios inteligente e
que permeie entre os populares a informação de ou ser o bem feitor o que ira o atar
as mãos ou individuo autônomo que solicite e consiga através de mecanismos
sadios, trágicos e desumanos formando um estado sólido, contando com similares
de poder e sua própria nação sem distinção de classe, ou seja, buscar a forma
mais prudente para estabilizar a relação do povo com o governante.
Conselhos
primários e secundários que aproximam o político da sociedade em que governa
por meio da intimidação e astucia ciente de que manter e ceder cordialidade
entre as extremidades é uma façanha necessária a todo instante e se assim não o
fizer, os mecanismos criados para conquistar e manter o poder, serão fiascos
que logo o destronará. Mostrar às sucessivas falhas do homem e o reparo
necessário através de fundamentações inescrupulosas que visam passos
independentes de forma hostil, sem receio de constranger com pensamentos
coerentes e sem filtros ou que agregue apenas o tradicional, direcionando o ser
humano ao desejado por ele. Saber lidar com os outros governos, manter laços
entre os maiores e menores, guerrear com o que tem aproveitando como puder sem
desviar sua atenção e aprender a não se confiar demais, pois há mudanças que
oscilam a todo tempo por esse motivo é necessário entrar em uma guerra sabendo
sair. Desprezar qualquer valor não condizente ao que se quer, fazer o mal de
uma vez e o bem de forma gradativa apenas é um dos esboços para futuras
vitorias.
2.
Política
– Maquiavel e Sociologia
Maquiavel
relaciona o homem e suas condições, alguns forçados pelo meio e outros apenas
obras estáticas que enfeitam. Aprofunda-se em contextualizar a sociedade sem
nenhuma base utópica, ou seja, apontar os fatos lúcidos sem menosprezar
detalhes ou se preocupar em opiniões externas que critiquem sua falta de
escrúpulos independente de quais sejam os danos morais exibidos ou provocados.
Enquanto por outra vertente a sociologia estuda a sociedade e os recursos
sociais adentrando a todos os pensamentos e públicos de forma a contemplar o
homem a capacidade de se impor desviando-os da ignorância ao permitir desequilíbrio,
ou seja, evitar a priorização de quem tem maior poder financeiro ou
político.
A política deve ser feita de maneira á apaziguar e atender a necessidade da população, porém o homem necessita sempre mais e se mostra disponível a alcançar, gerando desigualdade entre os indivíduos, acarretando problemas sociais e escassez de valores. As pessoas devem ser políticas, para entender a forma de governo da sua nação. Segundo Maquiavel (1532, O príncipe, p.66) ‘’Aprenda a conhecer seu país e possa melhor defendê-lo’’ fundamentando que é imprescindível escolher quem ira controlar seu meio e para tanto é importante compreender como funciona o sistema, ensina aos governantes como governar, mas também mostra a realidade do povo submisso, comprável, não instruído a exercer seus direitos, de modo que muitos obedecem á autoridade. Não se deve dar a outra pessoa à responsabilidade por nossa segurança e bem estar, sem que nos preocupemos como acontecerá isso e se realmente acontecerá.
3.
Estratagemas
para conquista e manutenção do poder
3.1
Nada
é tão incerto e instável quanto à fama de uma potência que não se funda sobre
sua própria força.
E
disse Maquiavel: ‘’Sábio sempre fugirá dessas armas e se voltará às próprias
armas; e achará melhor perder com as suas do que vencer com as dos outros,
julgando não verdadeira vitória aquele que com as armas alheias se conquista ‘’
Buscar
por seus meios validam suas conquistas não os aprisionando a terceiros que
podem ter intenções contraditórias as que demonstravam. Ganhar para se
aprisionar não é vitória. É sabido por muitos que os ingleses conquistaram
nações por meios sem princípios; investimentos bélicos, localizar suas
indústrias nas localidades, determinar o consumismo da população através do uso
da matéria prima finalizada por eles, sistema de governo similar ao seu e ‘’
ajuda ‘’ aos países que estão em desequilíbrio; financeiro, alimentício ou
devido a guerras. Exemplo de dominação ocorrera na Índia, onde a população se
submetia a autoridade exercida pelos ingleses, de forma que vestiam, se
alimentam e viviam de acordo com os mesmos, sem ter liberdade de expressão ou
uso adequado de suas vidas, ou seja, cometer aquilo que não é permitido por ele
e segundo Maquiavel no capitulo XIII ‘’ as armas dos outros, são como roupas
que não te servem, ou são muito largas ou muito pesadas ou muito apertadas’’.
3.2
Fazer-se
amado e temido pela população
Maquiavel
mostra que não se pode apenas exigir, pois o povo se rebelaria, sendo assim, o
equilíbrio mantém e contém a população. ‘’Sorrir falso e arder com puder se
preciso, mas que assim faça ambos ‘’ acredito e fundamento, pois se é bom
demasiadamente, o usurpam créditos e poder, tornando-o a mercê da população que
o nivelam como os seus, o desrespeitando como autoridade. Ser severo e impor
respeito atrai submissão por medo, mas não se pode ser apenas um, é necessário
os dois, pois a balança comporta não apenas um e se houver a diferença, logo um
desequilíbrio. Não é necessário ter todas as qualidades a todo o tempo, mas
imprescindível aparentar tê-las.
3.3
Aprendam a conhecer seu país e possa melhor defendê-lo
Há duas vertentes, a
primeira é que como povo se você conhece seu país como um todo, logo saberá se
defender da tirania de um governo e a segunda é que como governante que
aprendeu e conhece sua nação, poderá se defender, criando táticas de guerra,
melhorando a qualidade dos seus soldados; os equipando e treinando, adequados a
identificar mudanças antes que elas acontecem, ou seja, se preparar ou resistir
a um ataque e se houver qualquer tipo de falha, corrigi, pois um bom líder
saber ser o capitão mentor da qualidade que vise vitórias.
3.3
Mudar
com novos méritos a velha ordem, ser severo e grato, magnânimo e liberal.
Desloca as pessoas á acompanha sua linha de raciocínio e
sua forma de trabalho de forma hábil é uma tática em outras palavras, uma arte
formidável. Pessoas acostumadas á outra ordem e sistema tendem a rejeitar
quaisquer que sejam as mudanças, não como um todo, pois á adaptação é relativa
entre os seres humanos, mas contar apenas com a exceção é ‘’esperar chuva em
dia de sol ‘’ pode acontecer, porém é incerto demais. Não se pode mostrar ser
liberal demasiadamente, para não ser tratado como desprovido de autoridade,
muito menos severo exacerbado, pois a rejeição imediata, logo o deslocará como
‘’ apenas o intermediário, e para quem quer se fixar ao poder, não é de maneira
alguma, a melhor tática.
4.
Maquiavel
no século XXI
Todavia
a religião é uma das principais influenciadoras de comportamento humano e base
social, desde á antiguidade com o aparecimento de cristo e o surgimento do
cristianismo, entre diversas doutrinas que também por sua vez são responsáveis por inflexibilidade ou controle. Segundo Maquiavel ‘’ os franceses não entendiam de Estado, porque se entendessem, não teriam deixado que a igreja se tornasse tão grande ‘’, e entre várias concepções nota-se que a igreja pode existir, mas sem que politicamente se envolva. Na historia houve um homem conhecido como ‘’ aquele que rompeu com a igreja católica’’ e fez sua nação conceber a igreja anglicana, e por sua vez, não tinha papas e o governado era o próprio a governar, desde então houve crescimento na economia a partir do momento que a doutrina fora substituída.
cristianismo, entre diversas doutrinas que também por sua vez são responsáveis por inflexibilidade ou controle. Segundo Maquiavel ‘’ os franceses não entendiam de Estado, porque se entendessem, não teriam deixado que a igreja se tornasse tão grande ‘’, e entre várias concepções nota-se que a igreja pode existir, mas sem que politicamente se envolva. Na historia houve um homem conhecido como ‘’ aquele que rompeu com a igreja católica’’ e fez sua nação conceber a igreja anglicana, e por sua vez, não tinha papas e o governado era o próprio a governar, desde então houve crescimento na economia a partir do momento que a doutrina fora substituída.
O
século XXI, moderno, mas não ao ponto de tornar os pensamentos de Maquiavel
todos descartáveis. Atualmente no Brasil, percebem-se desigualdades sociais,
providas de um governo desfavorável ao não possuidor de relevância no poder
econômico, onde milícias e governadores exercem autoridade e usam de violência
verbal, física, corrupção e não comprimento das leis. Denunciando o governo
falho e a educação inferior a necessária para entender o sistema e se defender
dos ataques que creditam ser ignorantes os pobres (desfavorecidos), de tal modo
que se submetam á crença de que o ‘’
carnaval ‘’ e o ‘’ futebol ‘’ são mais importantes. A necessidade por respaldo,
direito e qualidade, adentram fatores, como o nível educacional pública,
criminalidade partida ‘’ também ‘’ por menores, gravidez na adolescência, uso
de drogas que trás consigo problemas morais, psicológicos e danos á sociedade
em desenvolvimento.
Os
políticos diversificam suas táticas, mas ambos querem subir ao poder, porém
poucos ou quase nenhum, utiliza ética moral, princípios e escolhas prudentes
para que se comece a governar de forma coerente á atender as necessidades do
povo, não apenas as suas.
5.
Administração
coerente
Quem não governar bem
esta parte perderá rapidamente aquilo que tiver conquistado.
(Maquiavel 1532, O príncipe, p.15)
Deve, portanto,
alguém que se torna príncipe mediante o favor do povo mantê-lo amigo, o eu lhe
será fácil, pois o povo não exige mais do que não ser oprimido.
(Maquiavel 1532, O
príncipe, p.46)
Baseia-se
em dinamizar, conquistar e possuir, por meios legais, que não agridam as leis e
não atendam somente aos seus interesses. Que nivele, sem diferenciar, e como no
próprio livro de Maquiavel fundamenta diversas vezes, que um bom governante,
sabe lidar com o bem e o mal, ou seja, exigir autoridade para manter o
controle, mas de maneira a não gerar rebeliões por parte dos populares através
de ser também liberal, mas de modo que não seja comparado como igual de forma
que o povo acredite não ser necessário ter respeito.
Um
governo próspero atende as premências de que o cidadão como um todo precise. A
realidade é que quem faz o governo é a própria população, mas se a mesma não
tem ciência do que seja ser cidadão e um ser político, não podem ser bastante
para julgar e identificar dúvidas do certo e errado.
6. Virtú e o cenário político Brasileiro
Virtú
é a capacidade do individuo percorrer através da determinação para conseguir o
que se quer. Adaptação ao seu povo e governo de forma a consegui ou mantê-los e
habilidade de agir diante de uma situação, ou seja, as qualidades que os
diferem e os tornam astutos.
No
Brasil, encontra-se o clássico ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, um
operário que mobilizou com suas ideias revolucionárias de igualdade e melhorias
ao país, que logo atendeu ao seu carisma, por fim sua Virtú conquistou a todos
de forma inteligente. Por outro também se têm Getúlio Vargas que permeio
durante anos também pelo golpe de estado que o nomeou novamente como
governante, que apesar de firme, autoritário, manipulador e astuto, foi
condecorado por muitos como peça importante para o progresso da economia devido
ao seu excelente trabalho; fundação da Petrobrás, a diminuição da influência
inglesa, aposentadoria, leis do trabalho, entre tantos outros benefícios, assim
mostrando ser autoritário e liberal, eis a sua Virtú.
7.
Conclusão
Para bem conhecer a natureza
dos povos, é necessário ser príncipe, e para bem conhecer a dos príncipes, é
necessário pertencer ao povo.
(Maquiavel 1532)
É imprescindível ter
o deleite de se contemplar com os ensinamentos de Maquiavel, encontrados na sua
obra prima O príncipe. Um homem audacioso que escreve de forma minuciosa a
realidade sem bases utópicas, rompendo com qualquer doutrina e não atendo a
laços tradicionais, impondo a sua verdade sem nenhum tipo de respaldo ou
preocupação com ética. Designa ao ser humano a lidar com os seus sem pensar
neles, construir bases sólidas e difícil rompimento, buscando atrela-los aos
seus pensamentos astutos que mostram o homem na sua essência, estes que por sua
vez sempre querem mais, o suficiente nunca é bastante quando se tem ambição.
A
ignorância remete ao povo a submissões e ao governo impor o que quiser, sem se
preocupar com julgamentos posteriores. Pessoas astutas (acesso a informação)
são armas para o governo precário. O príncipe apesar de escrito em um contexto
diferente do atual cenário político do Brasil, consegue atrelar o passado e o
presente de forma sublime, causando aberturas, ou seja, dando olhos aos cegos,
ouvido aos surdos e palavras aos desprovidos de saber. O homem é condicionando
a viver em sociedade de tal modo é responsável a decidi em grupo ou dar o
primeiro passo, para atender suas premências, sendo assim cabe a ele decidir por
quem iram ser governados, como será feito isso e os mecanismos para exigir,
elaborar e executar as leis e ninguém mais pode fazer isso se não o povo, pois
aquele que assim não faz, não sabendo ele que se rende a escravidão ou a
liberdade.
Referências
bibliográficas
Maquiavel,
Nicolau. O príncipe. Tradução de Weber, Hingo. Editora Vozes, 2011
Nicolau
Maquiavel- Filosofo. Disponível em:<http://www.biografia.inf.br/nicolau-maquiavel-filosofo.html/>. Acesso
em: 13 de abril de 2013.
terça-feira, 12 de julho de 2011
Comentário do teste II Unidade do 8º. ano
Prezados,
Conforme combinado, estou postando o comentário de nosso teste, lembro que este é mais um instrumento de aprendizagem, entretanto, o mesmo não deverá substituir a leitura do módulo, mas sim, ser um complemento do mesmo.
Bons estudos!
Prof. Cleidson
Teste de Geografia II Unidade 8º ano
Conforme combinado, estou postando o comentário de nosso teste, lembro que este é mais um instrumento de aprendizagem, entretanto, o mesmo não deverá substituir a leitura do módulo, mas sim, ser um complemento do mesmo.
Bons estudos!
Prof. Cleidson
Teste de Geografia II Unidade 8º ano
1. Explique a divisão do continente americano, sendo esta divisão fisiográfica e sendo esta divisão histórico social. Para responder esta questão, lembre-se da colonização da América realizada por diferentes colonizadores. Muitos estudantes ignoraram o processo de colonização da América Latina para responder a questão, lembrem-se que entender o processo de Colonização da América Latina é essencial para entender o que é a A.L (América Latina) nos dias atuais. Primeiro que do ponto de vista físico, geográfico, existe três Américas: A Central, a do Sul e a do Norte. Mas do ponto de vista histórico social, que está ligado a colonização e a forma de colonização e seu colonizador. A América se divide em duas a Anglo Saxônica e a a Latina. Primeiro pela língua e cultura, já que uma fora colonizada por paises cuja língua é de origem latina e o outro pélo inglês. A colonização dos paises de lingua latina é marcada por um aspecto de exploração, enquanto que os paises Anglo-Saxonico não, era para habitar o local, torná-lo uma nova Inglaterra. Isso fez com que as diferenças culturais, financeiras, de desenvolvimento fosse bem distinta de um para o outro.
|
sábado, 9 de julho de 2011
Questionário de geografia para 9º ano
Conforme combinamos, estou postando um questionário para aprofundar as questões analisadas na unidade e, por mais um meio, nos auxiliar na compreensão do assunto.
1 - Como podemos traçar um limite entre a Europa e a Ásia, quais as barreiras que os cientistas políticos, geográfos e demais setores estudiosos da Euroásia encontram para delimitar fisicamente o território europeu?
2 - Quais as caracteristicas do relevo europeu?
3 - Quais as caracteritiscas da hidrografia da Europa e de que modo essas caracteristicas podem auxiliar a Europa na economia, comércio, turismo?
4 - Quais são os principais rios da Europa? Descreva suas caracteristicas.
5 - Qual o clima que prevalece no território europeu? Defina as razões para a prevalência desse clima.
6 - Como podemos relacionar o meio ambiente da Europa com sua história?
7 - Quais os tipos de florestas da Europa? Explique cada uma delas.
8 - De que modo podemos conceituar o processo ambiental na Europa?
9 - Fale um pouco sobre a história da Europa.
10 - O que é a União Européia? Como ela foi criada e porque foi criada?
Bons estudos e coloco-me a disposição para esclarecer qualquer dúvida, para os que tiverem, solicito que postem aqui.
Prof. Cleidson
sexta-feira, 1 de julho de 2011
A América Latina
1 - OBJETIVO
Estudo sistematizado acerca do tema: América Latina, industrialização, riquezas naturais, economia, questões geopoliticas e desenvolvimento.
2 - FINALIDADE
Construir o conhecimento acerca dos temas;
Desenvolver a capacidade de analisar material escrito, imagético e de áudio e relacioná-los;
Sistematizar e organizar o próprio conhecimento.
3 - JUSTIFICATIVA
Oportunizar material diverso para facilitar a compreensão acerca do tema estudado em sala de aula, possibilitando ao estudante a construção de um saber mais profundo sobre o tema tratado, auxiliar o estudante, também, no uso didático/educacional das tecnologias tais: internet, vídeos, textos, imagens.
4 - MÉTODO
Como: Cada estudante terá que assistir aos vídeos, ler os apontamentos das aulas, ouvir a música, analisar a obra de Niemeyer, escolher um país latino americano para estudar os aspectos naturais tais: clima, relevo; os aspectos economicos; os aspectos políticos e o desenvolvimento deste pais. É necessário que a pesquisa seja individual e a resposta que será postada no comentário deste blog também seja individual.
4.1 - É indispensável que em sua análise sobre o pais e escrita sobre o mesmo, esteja presente o processo de industrialização do mesmo, a situação da educação, a situação política, a questão da saúde.
4.2 - É importante que no final o estudante faça um comentário sobre a relação entre industrialização e índice de desenvolvimento humano no país.
5 - IMAGEM
Escultura de Niemeyer
Memorial da América Latina
6 - MÚSICA
7 - TEXTO:
Estudo sistematizado acerca do tema: América Latina, industrialização, riquezas naturais, economia, questões geopoliticas e desenvolvimento.
2 - FINALIDADE
Construir o conhecimento acerca dos temas;
Desenvolver a capacidade de analisar material escrito, imagético e de áudio e relacioná-los;
Sistematizar e organizar o próprio conhecimento.
3 - JUSTIFICATIVA
Oportunizar material diverso para facilitar a compreensão acerca do tema estudado em sala de aula, possibilitando ao estudante a construção de um saber mais profundo sobre o tema tratado, auxiliar o estudante, também, no uso didático/educacional das tecnologias tais: internet, vídeos, textos, imagens.
4 - MÉTODO
Como: Cada estudante terá que assistir aos vídeos, ler os apontamentos das aulas, ouvir a música, analisar a obra de Niemeyer, escolher um país latino americano para estudar os aspectos naturais tais: clima, relevo; os aspectos economicos; os aspectos políticos e o desenvolvimento deste pais. É necessário que a pesquisa seja individual e a resposta que será postada no comentário deste blog também seja individual.
4.1 - É indispensável que em sua análise sobre o pais e escrita sobre o mesmo, esteja presente o processo de industrialização do mesmo, a situação da educação, a situação política, a questão da saúde.
4.2 - É importante que no final o estudante faça um comentário sobre a relação entre industrialização e índice de desenvolvimento humano no país.
5 - IMAGEM
Escultura de Niemeyer
Memorial da América Latina
6 - MÚSICA
7 - TEXTO:
As Veias Abertas da América LatinaPor Eduardo Galeano
Há dois lados na divisão internacional do trabalho: um em que alguns países especializam-se em ganhar, e outro em que se especializaram em perder. Nossa comarca do mundo, que hoje chamamos de América Latina, foi precoce: especializou-se em perder desde os remotos tempos em que os europeus do Renascimento se abalançaram pelo mar e fincaram os dentes em sua garganta. Passaram os séculos, e a América Latina aperfeiçoou suas funções. Este já não é o reino das maravilhas, onde a realidade derrotava a fábula e a imaginação era humilhada pelos troféus das conquistas, as jazidas de ouro e as montanhas de prata. Mas a região continua trabalhando como um serviçal. Continua
existindo a serviço de necessidades alheias, como fonte e reserva de petróleo e ferro, cobre e carne, frutas e café, matérias-primas e alimentos, destinados aos países ricos que ganham, consumindo-os, muito mais do que a América Latina ganha produzindo-os. São muito mais altos os impostos que cobram os compradores do que os preços que recebem os vendedores; e no final das contas, como declarou em julho de 1968 Covey T. Oliver, coordenador da Aliança para o Progresso, "falar de preços justos, atualmente, é um conceito medieval. Estamos em plena época da livre comercialização..." Quanto mais liberdade se outorga aos negócios, mais cárceres se torna necessário construir para aqueles que sofrem com os negócios. Nossos sistemas de inquisidores e carrascos não só funcionam para o mercado externo dominante; proporcionam também caudalosos mananciais de lucros que fluem dos empréstimos e inversões estrangeiras nos mercados internos dominados.
Ouve-se falar de concessões feitas pela América Latina ao capital estrangeiro, mas não de concessões feitas pelos Estados Unidos ao capital de outros países... "É que nós não fazemos concessões", advertia, lá por 1913, o presidente norte-ameiricano Woodrow Wilson, Ele estava certo: "Um país - dizia - é possuído e dominado pelo capital que nele se tenha investido." E tinha razão. Na caminhada, até perdemos o direito de chamarmo-nos americanos, ainda que os haitianos e os cubanos já aparecessem na História como povos novos, um século antes de os peregrinos do Mayflower se estabelecerem nas costas de Plymouth. Agora, a América é, para o mundo, nada mais do que os Estados Unidos: nós habitamos, no máximo, numa sub-América, numa América de segunda classe, de nebulosa identificação.
É a América Latina, a região das veias abertas. Desde o descobrimento até nossos dias, tudo se transformou em capital europeu ou, mais tarde, norte-americano, e como tal tem-se acumulado e se acumula até hoje nos distantes centros de poder. Tudo: a terra, seus frutos e suas profundezas, ricas em minerais, os homens e sua capacidade de trabalho e de consumo, os recursos naturais e os recursos humanos. O modo de produção e a estrutura de classes de cada lugar têm sido sucessivamente determinados, de fora, por sua incorporação à engrenagem universal do capitalismo. A cada um dá-se uma função, sempre em benefício do desenvolvimento da metrópole estrangeira do momento, e a cadeia das dependências sucessivas torna-se infinita, tendo muito mais de dois elos, e por certo também incluindo, dentro da América Latina, a opressão dos países pequenos por seus vizinhos maiores e, dentro das fronteiras de cada país, a exploração que as grandes cidades e os portos exercem sobre suas fontes internas de víveres e mão-de-obra. (Há quatro séculos, já existiam dezesseis das vinte cidades latino-americanas mais populosas da atualidade.)
Para os que concebem a História como uma disputa, o atraso e a miséria da América Latina são o resultado de seu fracasso. Perdemos; outros ganharam. Mas acontece que aqueles que ganharam, ganharam graças ao que nós perdemos: a história do subdesenvolvimento da América Latina integra, como já se disse, a história do desenvolvimento do capitalismo mundial.
existindo a serviço de necessidades alheias, como fonte e reserva de petróleo e ferro, cobre e carne, frutas e café, matérias-primas e alimentos, destinados aos países ricos que ganham, consumindo-os, muito mais do que a América Latina ganha produzindo-os. São muito mais altos os impostos que cobram os compradores do que os preços que recebem os vendedores; e no final das contas, como declarou em julho de 1968 Covey T. Oliver, coordenador da Aliança para o Progresso, "falar de preços justos, atualmente, é um conceito medieval. Estamos em plena época da livre comercialização..." Quanto mais liberdade se outorga aos negócios, mais cárceres se torna necessário construir para aqueles que sofrem com os negócios. Nossos sistemas de inquisidores e carrascos não só funcionam para o mercado externo dominante; proporcionam também caudalosos mananciais de lucros que fluem dos empréstimos e inversões estrangeiras nos mercados internos dominados.
Ouve-se falar de concessões feitas pela América Latina ao capital estrangeiro, mas não de concessões feitas pelos Estados Unidos ao capital de outros países... "É que nós não fazemos concessões", advertia, lá por 1913, o presidente norte-ameiricano Woodrow Wilson, Ele estava certo: "Um país - dizia - é possuído e dominado pelo capital que nele se tenha investido." E tinha razão. Na caminhada, até perdemos o direito de chamarmo-nos americanos, ainda que os haitianos e os cubanos já aparecessem na História como povos novos, um século antes de os peregrinos do Mayflower se estabelecerem nas costas de Plymouth. Agora, a América é, para o mundo, nada mais do que os Estados Unidos: nós habitamos, no máximo, numa sub-América, numa América de segunda classe, de nebulosa identificação.
É a América Latina, a região das veias abertas. Desde o descobrimento até nossos dias, tudo se transformou em capital europeu ou, mais tarde, norte-americano, e como tal tem-se acumulado e se acumula até hoje nos distantes centros de poder. Tudo: a terra, seus frutos e suas profundezas, ricas em minerais, os homens e sua capacidade de trabalho e de consumo, os recursos naturais e os recursos humanos. O modo de produção e a estrutura de classes de cada lugar têm sido sucessivamente determinados, de fora, por sua incorporação à engrenagem universal do capitalismo. A cada um dá-se uma função, sempre em benefício do desenvolvimento da metrópole estrangeira do momento, e a cadeia das dependências sucessivas torna-se infinita, tendo muito mais de dois elos, e por certo também incluindo, dentro da América Latina, a opressão dos países pequenos por seus vizinhos maiores e, dentro das fronteiras de cada país, a exploração que as grandes cidades e os portos exercem sobre suas fontes internas de víveres e mão-de-obra. (Há quatro séculos, já existiam dezesseis das vinte cidades latino-americanas mais populosas da atualidade.)
Para os que concebem a História como uma disputa, o atraso e a miséria da América Latina são o resultado de seu fracasso. Perdemos; outros ganharam. Mas acontece que aqueles que ganharam, ganharam graças ao que nós perdemos: a história do subdesenvolvimento da América Latina integra, como já se disse, a história do desenvolvimento do capitalismo mundial.
8 - VÍDEOS:
Vejam nestes vídeos como ocorreu o processo de colonização da América Latina e seu processo de industrialização. Percebam como estes vídeos se relacionam com o que estamos estudando acerca das caracteristicas da economia e cultura da América Latina. E a crítica traçada, sobretudo no segundo vídeo, ao modo de política economica que os paises latinos americanos vem adotando.
9 - SUGESTÕES DE LEITURA PARA PESQUISA
- WIKIPEDIA - http://pt.wikipedia.org/wiki/America_Latina
- As veias abertas da América Latina, de Eduardo Galeano, escrito em 1978.
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