Essas pessoas ensinam aprendendo
e fazem dá sua vida um convite constante, um leve e profundo convite
existencial. Quem aceita o passeio em contato com essas pessoas, certamente
ficará cativo, cativo desse diálogo.
É assim que gosto de pensar/lembrar
Rubem Alves, Hugo Kutscherauer, Leonardo Boff, Sócrates, Epicuro, Sartre.
Alguns conheci pessoalmente, outros, conheço por suas obras, ou por obras de
admiradores e críticos.
Pessoas assim não inventam "um modo de vida", até porque elas tem concepções e formas de viver diferente, algumas são contemporâneas, outras antigas. Mas, se posso encontrar algumas similaridades entre essas pessoas e algum legado, está em ter vivido de forma plena a vida, de forma a não prender nada, não se encher de nada, mas estar cheias, mesmo parecendo vazias. Isso porque elas estavam/estão sempre abertas. Eram/são, no fundo, uma criança, sempre capaz de se encantar, de admirar e venerar a vida.
Pessoas assim não inventam "um modo de vida", até porque elas tem concepções e formas de viver diferente, algumas são contemporâneas, outras antigas. Mas, se posso encontrar algumas similaridades entre essas pessoas e algum legado, está em ter vivido de forma plena a vida, de forma a não prender nada, não se encher de nada, mas estar cheias, mesmo parecendo vazias. Isso porque elas estavam/estão sempre abertas. Eram/são, no fundo, uma criança, sempre capaz de se encantar, de admirar e venerar a vida.

É uma forma mais poética de traduzir
o que Newton falou? Por um viés interpretativo, sim. Mas, pela forma que
começamos esse texto, não necessariamente.
A reescritura da famosa frase de
Newton coaduna com a forma de viver dos homens sábios que citei. Viver não só como
uma maneira de compreender a realidade, de traçar arcabouços epistemológicos,
de criar teorias, mas uma maneira sábia de afirmar a vida, afirmar a
diversidade. Afirmar o aprender em detrimento do saber.

2 comentários:
A filosofia nos ajuda/ auxiliar a refinar nossos pensamentos. Sendo assim, mostra-nos 'setas' para a construção dos mesmos, seja de modo empírico, racionalista ou se preferir, tornar estes pontos epistemológicos diretrizes no nosso cotidiano. #Filosofia S2
Costumo dizer que ler é permitir se desenvolver com realidades e novas perspectivas. É liberta-se eu diria. Contemplo sua obra, sinto-me fascinada pela oportunidade de ter tido um professor compromissado em compartilhar a informação e nos reportar para outras realidades, contribuir para a libertação do intelectual, o aperfeiçoamento das nossas capacidades. '' Essas pessoas ensinam aprendendo e fazem dá sua vida um convite constante, um leve e profundo convite existencial. Quem aceita o passeio em contato com essas pessoas, certamente ficará cativo, cativo desse diálogo'', concordo perfeitamente. E eu diria que caminhar com informação, reconhecer que estamos sempre dispostos a aprender e manusear o que aprendeu é uma arte, meu caro. Andar com pessoas mais inteligentes, não faz de você o mais sábio, faz de você alguém com uma grande oportunidade. E talvez o homem que tenha se ficado em pé nos ombros de um gigante fosse tão pequeno que não pudesse vê nada além do chão, até que alguém o cedeu os ombros. Tento pensar que quem estava em pé nos ombros viu por dois. Talvez quem cedeu os ombros tivesse sido o esperto, aproveitou que alguém não conseguia ver nada além do chão, se ofereceu para ajudar e em troca quem estava em cima via mais longe e poderia ceder a informação. E quem acreditaria que quem só via o chão seria capaz de enxergar mais longe, mais alto, se quem via o chão descobrisse algo que seu apoio não saberia, os outros acreditariam mais em que ofereceu os ombros por ser mais possível. Indo mais longe, possa ser que quem ofereceu os ombros queria apenas demonstrar quão gigante era e quem estava em pé nos ombros percebeu que poderia fazer algo com a pedra que lhe haviam oferecido, lapidou um diamante. Ainda sim com tantas possibilidades prefiro acreditar que quem ofereceu os ombros queria dar uma oportunidade, e quem aceitou, percebeu que grandes oportunidades não devem ser perdidas. O horizonte é mais interessante que o chão, acredito. Na vida é importante contribuir com o que sabe e saber que não sabe tudo. Parabéns pelo texto!
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