segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Por que o mundo precisa de filosofia? (Parte 2)

Após minhas reflexões em torno da poesia e da música,cheguei a um ponto, no qual não poderia recuar, pensei que, até então, tinha começado o questinamento acerca da filosofia não pelo verbo, mas pelo substantivo, assim,  lembrei-me de Kant e de sua revolução e a filosofia enquanto amor passou a ter sentido pois aprendi com o poeta a essência do "amar amando", logo, seria mais conveniente questionar o que é isso o filosofar? E não só, digo mais, questionar o porque da pergunta acerca da utilidade e identidade da filosofia. Por acaso alguém pergunta para que serve a biologia? O portugués? A matemática? Veio-me desta meditação que por trás dessa pergunta vinha uma certa concepção de que não havia utilidade na filosofia e que essa prátca é como diz, desde o tempo de Táles, distração de um louco, pessoa que "vive no mundo da lua". Essa imagem já começa a se constituir na Grécia, por exemplo, neste período já circula nas cidades gregas a famosa história do falecimento de Tales, de que ele andava meditando acerca do primeiro princípio e caiu em um buraco, ou a de Sócrates que andava a filosofar sempre com a cabeça nas nuvens. Parece que, desde esse momento a filosofia se mostra como um algo que merece escárnio. Mas isso deriva da natureza da filosofia? Será ela um que sem sentido, uma espécie de veículo para o além? E nada tem a oferecer de prático? Ou, tão pouco tem, que se torna invisível? 

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