segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Por que o mundo precisa de filosofia? (Parte 3)



Nas minhas andanças em busca da identidade e da funcionalidade fui obrigado a assistir o caminhar da história e neste caminhar percebi como dessa curiosidade humana que se concentra, talvez, num primeiro momento em questões metafísicas, religiosas, tais, da existência de Deus, da alma, passando pela organização e funcionalidade do mundo até a organização das cidades e da prática ou conduta humana, nasceram todos os demais saberes, aqueles que futuramente viriam analisar os seres vivos, a saúde humana, a organização do estado, a mente do homem e seu comportamento em sociedade. Mas, tudo isso adveio da necessidade humana de se perguntar, de questionar, de refletir, de analisar. E saindo dessa necessidade e capacidade humana ela se desmembrou em várias outras disciplinas, estudos, com seus objetos específicos, construindo-se cidades com arquitetura e engenharia complexa, máquinas, teorias avançadas acerca do funcionamento da mente humana, entre tantas outras invenções. Mas, enfim, onde reside o problema, onde está o ponto de Arquimedes, que fizera com que esse motor (a filosofia) que, de certo modo, deu funcionamento as coisas, venha a ser ignorada? E por que ela foi relegada a condição que está hoje? 

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